«o que me excita a escrever é o desejo de me esclarecer na posse disto que conto, o desejo de perseguir o alarme que me violentou e ver-me através dele e vê-lo de novo em mim, revelá-lo na própria posse, que é recuperá-lo pela evidência da arte. Escrevo para ser, escrevo para segurar nas minhas mãos inábeis o que fulgurou e morreu.»

Vergílio Ferreira, Aparição

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quinta-feira, 15 de julho de 2010

.......................................dias que passam e nada muda.
................vezes e vezes sem conta a mesma desilusão.
.de orgulho, sempre pouco.
......................de compreensão, quase nada.
.......................................perco-me da essência deste quase nada.
..............escassa esperança que me custa alimentar.
................................ela não morre, porém.
......morresse antes, e tudo seria apenas o mórbido silêncio do arrependimento.

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