Um balde e uma pá, à beira-mar. Enquanto construía os meus castelos descurava serem, de facto, só de areia. A inocência do olhar para as ondas a bater nas rochas e o chapinhar nas poças. O sol punha-se. Um dia. Depois mais. Um ano. Depois mais. Uma década.
Agora, mais dias, anos, e, tão perto, décadas, revisito as ondas a bater nas rochas. O sol continua a pôr-se. Renasço com esta cíclica morte. Espanto-me ao pensar «ainda sou eu!». A ver o sol deixar este canto do mundo reaprendo a esperar o seu renascer. «Ainda sou eu!». Sou mais eu. Este pôr-do-sol traz-me de volta os restantes e anuncia-me os que estão por chegar.
Uma caneta e um papel, à beira-mar. Enquanto destruo os meus castelos de areia construo em mim novos traços. A beleza do olhar o mundo e a arte de viver. O sol pôs-se. Um dia. Amanhã mais.
Agora, mais dias, anos, e, tão perto, décadas, revisito as ondas a bater nas rochas. O sol continua a pôr-se. Renasço com esta cíclica morte. Espanto-me ao pensar «ainda sou eu!». A ver o sol deixar este canto do mundo reaprendo a esperar o seu renascer. «Ainda sou eu!». Sou mais eu. Este pôr-do-sol traz-me de volta os restantes e anuncia-me os que estão por chegar.
Uma caneta e um papel, à beira-mar. Enquanto destruo os meus castelos de areia construo em mim novos traços. A beleza do olhar o mundo e a arte de viver. O sol pôs-se. Um dia. Amanhã mais.
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