«o que me excita a escrever é o desejo de me esclarecer na posse disto que conto, o desejo de perseguir o alarme que me violentou e ver-me através dele e vê-lo de novo em mim, revelá-lo na própria posse, que é recuperá-lo pela evidência da arte. Escrevo para ser, escrevo para segurar nas minhas mãos inábeis o que fulgurou e morreu.»

Vergílio Ferreira, Aparição

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quinta-feira, 27 de março de 2008

Nada de muito (ou muito de nada?)

Nada por ora,
Nada agora,
Nada me aflora.

Muito poder,
Nada querer,
Nada fazer.

Muito pedir,
Muito por vir,
Nada para rir.

Muito esperar,
Muito rezar,
Muito a faltar.

2 comentários:

Heduardo Kiesse disse...

Só posso dizer que este rápido encontro na FDL foi muito muito bom, conheci o teu espaço e pude saborear os teus textos.

muito bom!!

abraço amigo, vou te anexar ao neum sem dúvida!

Heduardo Kiesse disse...

Amigo,mais espero,por textos teus