«o que me excita a escrever é o desejo de me esclarecer na posse disto que conto, o desejo de perseguir o alarme que me violentou e ver-me através dele e vê-lo de novo em mim, revelá-lo na própria posse, que é recuperá-lo pela evidência da arte. Escrevo para ser, escrevo para segurar nas minhas mãos inábeis o que fulgurou e morreu.»
Vergílio Ferreira, Aparição
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
- O que é que fizeste de especial hoje? - Nada. Foi um dia banal... e soube-me bem. - Mas tu costumas fugir da banalidade! - Hoje não fugi, por isso foi extraordinário.
1 comentário:
é fantástico como as coisas simples podem tornar-se tão extraordinárias se lhes dermos a atenção devida, não é?
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