«o que me excita a escrever é o desejo de me esclarecer na posse disto que conto, o desejo de perseguir o alarme que me violentou e ver-me através dele e vê-lo de novo em mim, revelá-lo na própria posse, que é recuperá-lo pela evidência da arte. Escrevo para ser, escrevo para segurar nas minhas mãos inábeis o que fulgurou e morreu.»

Vergílio Ferreira, Aparição

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sábado, 13 de outubro de 2007

Um livro: vidas.
Uma vida: páginas brancas, soltas, algumas rasgadas, rascunhos que se tornam manuscritos definitivos e uma caneta, cuja tinta falha.

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