As paredes cercam-me. O espaço aberto da cidade aperta-me contra o meu próprio corpo, isolado de todos. Eles passam. Isso: passam.
Grito: preciso de ar! Ninguém me ouve. «Abandonam-me!»
Gritei, para todos, para ninguém. Abafei o meu grito interior para poder escutar, para poder falar.
Ouvi, um dia: «Faz-te homem!». E faço-me, todos os dias.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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2 comentários:
obrigada pela vistita e obrigada por me fazer descobrir este lugar.
[Vim espreitar. Ao sabor da curiosidade!]
E. De facto, promete.
Apreciei o teu 'toque'.
Continua a "deambular"...
(desculpa a invasão)
=)
(Flávia*Acanac07*459.Palmeira)
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