Inquietação no zumbir estremecido
De um sol que se põe para lá do olhar,
Por trás de nuvens escondido (e perdido),
Movendo-se em apeneias que, no breu, se ignoram, ao tocar [o mar.
Queira Deus que a paz da morte incontestada
De mais um dia, um só,
Se espalhe, pela trombeta pelo tempo tocada,
Às guerras de que, na alegria in controlada, ninguém tem dó.
(Luz da Lua, onde tocas?
Que desgraças iluminas,
Que pensamentos convocas?
Será ao toque da manhã que mais fascinas?)
Desintegro o espaço ao meu redor,
De mim, feito plenitude
De medos, de temor,
Aqui, in quietude.
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4 comentários:
desintegrar o espaço é mais fácil do que absorvê-lo por inteiro *
Sem dúvida, Luísa, sem dúvida...
Beijinho
Caro Manuel,
Gosto muito. Muito mesmo. Do seu blog e da sua escrita. Agora ainda gosto mais, com o Vergílio Ferreira e a sua monumental Aparição em pano de fundo.
Porque ontem foi Dia de Reis, creio ainda ser adequado desejar-lhe um bom ano de estudos e de escrita.
Fique bem
Ana Rita
Bem e como o prometido é devido cá está o comentário. Como te disse nem sempre sei o que dizer e como hoje não é excepção acho que me fico pela admiração. Não te imaginava a escrever assim (como não imagino ninguém a reescrever os Lusíadas), isto é, escreves realmente bem.
Vê lá se vais actualizando o blog mais frequentemente.
Abraço
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