«o que me excita a escrever é o desejo de me esclarecer na posse disto que conto, o desejo de perseguir o alarme que me violentou e ver-me através dele e vê-lo de novo em mim, revelá-lo na própria posse, que é recuperá-lo pela evidência da arte. Escrevo para ser, escrevo para segurar nas minhas mãos inábeis o que fulgurou e morreu.»

Vergílio Ferreira, Aparição

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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tempo para escrever, quem o tem?
Espaço para sentir, onde o há?
Não para mim, sei eu bem,
Nem aqui, nem além,
Nem para já!

e

a
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p
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r
t
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às possibilidades de eu o viver.